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Contra o golpe de ontem e de hoje

As manifestações que ocorreram nesta quarta-feira, 31 de março, foram um sucesso. Tal afirmação se provou verdadeira pela grande repercussão e aceitação das iniciativas de mobilização nas ruas em vários locais do Brasil e do exterior. 

PCO e os Comitês de Luta deram o pontapé inicial para que a agitação se espalhasse entre as bases dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais. Setores dessas bases, por sua vez, acataram o chamado e se somaram as mobilizações. 

Militantes e ativistas de diversas organizações se somaram nesses atos. Esse fato ocorreu a revelia das direções que se mantiveram paralisadas mesmo diante da ameaça de golpe militar por parte da direita e extrema direita nacional.  Evidenciando o enorme efeito positivo que ele provoca entre a militância.

Além disso, os atos da esquerda foram maiores do que os da extrema-direita que claramente foi pressionada pela ação combativa da esquerda e pela pressão da burguesia golpista, temerosa de um aumento da polarização, ainda mais quando essa é impulsionada pela esquerda revolucionária.

Em São Paulo, por exemplo, a direita fez um pequeno ato em frente ao Comando Militar do Sudeste para comemorar a ditadura militar brasileira, ou seja, comemorar os 21 anos de terror político promovido pelos militares de 1964 a 1985. 

Fato curioso é que, tradicionalmente, a direita promove atos na Avenida Paulista, em frente a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), que é um ponto central da cidade. Desta vez se acovardaram e deixaram a Avenida apenas para a esquerda se manifestar. 

Rio de Janeiro
São Paulo
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Rio de Janeiro

O ato da esquerda, por sua vez, reuniu centenas de pessoas no vão livre do Masp, na Av. Paulista. Oficialmente somente o PCO aderiu a convocação para um ato presencial de repúdio a ditadura, mas na manifestação era visível a presença de militantes e ativistas de outras partidos, principalmente do PT. 

Do Masp os manifestantes seguiram em passeata até o antigo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), local onde opositores da ditadura eram torturados e assassinados pela polícia política. No caminho os manifestantes receberam grande apoio pelas ruas que passavam, pessoas saiam as janelas para estender uma bandeira, um pano vermelho e ecoar com o povo na rua o “Fora Bolsonaro!”.

A mesma combatividade da esquerda e a covardia da extrema direita se manifestou pelo País afora, em dezenas de atos, evidenciando que quando a esquerda se organiza e se mobiliza, a direita corre.

Por toda parte, o ato oficial da esquerda contra a ditadura se tornou o ato convocado pelo PCO e pelos Comitês de Luta. Os demais partidos, utilizando-se como pretexto o perigo pandemia, não se moveram. 

O perigo da infecção pela covid-19 é real, no entanto, não é possível permitir que as organizações da esquerda entrem em hibernação durante uma grave crise política e social como a que o Brasil atravessa neste momento. 

A decisão do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro de comemorar oficialmente a ditadura militar é um grave ameaça ao povo brasileira. Uma ameaça de imposição de um novo regime militar.  Da mesma forma que a política genocida de Bolsonaro e de toda a direita estão conduzindo o País a uma catástrofe sem precedentes e que só pode ser detida pela mobilização popular.

A mobilização ocorreu em mais de 30 cidades no Brasil e mais cidades do exterior, cidades da Europa e da América do Norte, mostrando que é possível e necessário sair às ruas  mesmo nas atuais condições. 

Um ato com os devidos cuidados, com distanciamento, é um local com pouca chance de infecção. O fato de que militantes de partidos de esquerda que não aceitaram a proposta de atos de rua tenham participado dos atos demonstra que estão conscientes que não se manifestar por conta da pandemia não passa de um pretexto. 

A única forma de barrar o genocidio promovido pelo governo golpista durante a pandemia, mas também responder as ameaças de um novo golpe militar, é a mobilização nas ruas como a que ocorreu nesta semana.

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