O ministro da Justiça do governo golpista, Sérgio Moro, responsável pela condenação de Lula quando exercia a função de juiz, declarou na tarde de hoje que: “o fato é que um policial não precisa levar um tiro de fuzil para reagir. Mas tem que ver em quais circunstâncias que haveria essa autorização”. Moro comentava a implementação de snipers, atiradores de elite, no Rio de Janeiro, uma política terrorista e genocida do governador Wilson Witzel.
A afirmação de Moro é uma reformulação de “primeiro atira, depois pergunta”. Afinada com a proposta de lei “anti-crime” (na verdade a própria lei é criminosa) apresentada por Moro a Câmara dos deputados. Pela lei de Moro, um policial poderia matar alguém e não ter que cumprir nenhuma pena, se demonstrasse que agiu “por medo” ou “sob forte emoção”, critérios que podem servir facilmente para livrar assassinos de farda e servirem como licença para matar.
Essa é a política da extrema-direita que formou um verdadeiro partido dentro do Judiciário e que agora chegou a cargos no Executivo. Uma política de terrorismo contra os trabalhadores e a população pobre.
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