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Ex-presidente da Câmara tem ouvido tanto incentivos quanto reprovações dos aliados ao falar sobre assumir um ministério na gestão petista

A possível ida do ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) para um ministério do governo Lula foi assunto nas rodas de conversas dos eventos políticos dos últimos dias.

Questionado em público, o alagoano nega que haja uma conversa com o Planalto sobre o tema. A interlocutores, Lira diz que seus aliados estão divididos sobre uma eventual entrada sua na gestão petista.

Metade do entorno do ex-presidente da Câmara acha positiva sua entrada no governo e o encoraja a aceitar o convite, caso se concretize. Já a outra metade dos aliados acha que Lira não devia atrelar sua carreira política à gestão petista neste momento.


Mais sobre o assunto

  • Lira deixou a cadeira de presidente da Câmara no sábado (1º/2) e quer um tempo para pensar nos seus próximos passos.
  • A aliados, Lira relembra que foi líder partidário, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidente da Casa por quatro anos e que agora talvez seja hora de desacelerar e trabalhar apenas sua campanha de 2026 para o Senado Federal.
  • O presidente da Câmara ainda não tem certeza se quer aceitar ser ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso o petista realmente formalize um convite.
  • A indecisão tem uma razão simples: a necessidade de fazer uma avaliação sobre o seu capital político.

Como quer se eleger senador em 2026, Lira precisa avaliar o cenário eleitoral em Alagoas. Desafeto declarado da família Calheiros, que já tem um ministério no governo Lula, com Renan Filho como ministro dos Transportes, o alagoano não considera nem minimamente fechar uma chapa conjunta com Renan Calheiros (MDB-AL), que deve tentar a reeleição ao Senado.Play Video

Em 2026, cada estado vai eleger dois senadores. Portanto, Lira poderia concorrer com Calheiros como aliado, opção que o ex-presidente da Câmara descarta completamente. Pelo menos por ora.

Projeto repensado

Assim, entrar no governo Lula poderia significar a inviabilidade de concorrer ao Senado, uma vez que Lira descarta fechar aliança com os Calheiros, e uma aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaria inviável.

Um dos planos iniciais de Lira, inclusive, antes da possibilidade de virar ministro, era concorrer ao Senado em 2026 com o apoio de Bolsonaro. Porém, agora esse projeto está sendo repensado.

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