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A invasão ocorreu durante os preparativos da posse de Jair Bolsonaro no dia 1º de janeiro. Ao todo, nove gabinetes de parlamentares do PT foram revirados

Jornal britânico, um dos maiores da Europa, ainda tenta entender política de retrocessos do radical e crava: ele dará início a uma nova era de demolição na Amazônia e indígenas

A decisão de Bolsonaro de entregar o Meio Ambiente aos interesses do agronegócio, colocar em risco comunidades indígenas protegidas e praticamente liberar a Floresta Amazônica para a exploração econômica tem causado espanto no mundo e motivou críticas contundentes de publicações internacionais como as feitas pelo jornal britânico The Guardian.

“Bolsonaro parece disposto a levar uma marreta para a duramente conquistada reputação do Brasil como líder global na luta contra a mudança climática e anunciar uma nova era de demolição na Amazônia”, publicou o diário europeu no dia da posse do novo capacho da elite e dos interesses norte-americanos.

No dia seguinte à posse, terça-feira (2), o mesmo The Guardian voltou a publicar reportagem ainda mais em choque com o que havia feito o mandatário da extrema-direita em apenas 24h no comando. “Horas depois de tomar posse, o novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, lançou um ataque às proteções ambientais e amazônicas com uma ordem executiva transferindo a regulamentação e a criação de novas reservas indígenas para o Ministério da Agricultura – que é controlado pelo poderoso lobby do agronegócio”, diz trecho da reportagem.

A publicação ainda mostrou a opinião de diversas lideranças indígenas que alertaram sobre a possibilidade de aumento do desmatamento e da violência diante das propostas já colocadas em prática por Bolsonaro. “Vamos passar por outro processo de colonização, é isso que eles querem”,lamentou o líder indígena Tuxá.

Por meio de nota, o PT também refutou as decisões do neoliberal e já se colocou à disposição para lutar pelos direitos indígenas e quilombolas. O PT e suas bancadas na Câmara e no Senado lutarão com denodo e firmeza contra tal medida absurda e tomarão todas as iniciativas cabíveis para revertê-la. Por último, conclamamos os povos indígenas, as comunidades quilombolas e todas as instituições dedicadas à proteção de seus direitos e do meio ambiente a se unirem a nós nesta luta imprescindível”, informou o documento.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do The Guardian