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A direita golpista, se valendo da manobra da frente ampla, conseguiu o que almejava: isolar o PT como força política e garantir seus cargos no aparato estatal

As eleições municipais foram uma vitrine aberta para todos verem o que é a manobra da frente ampla. Ela esteve presente principalmente no segundo turno, na prática. Principalmente nos lugares em que a burguesia esteve mais presente para distorcer, manipular, manobrar e finalmente fraudar abertamente as eleições. Que são, nesse caso, as capitais. No Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória e Recife foram, nesse segundo turno, onde a frente golpista esteve mais presente para fazer aquilo que ela está aí para fazer: pavimentar o caminho para a direita golpista ganhar as eleições e isolar o PT; no caso onde tem apenas o bolsonarismo contra o PT, ajudar a eleger o bolsonarismo.  

Rio de Janeiro: juntos com o bolsonarismo, contra o bolsonarismo 

É difícil aventar qual o caso mais grotesco em relação à frente ampla. É da própria natureza de frente golpista que ela seja uma colcha de retalhos que sirva a interesses escusos. O caso do Rio é extremamente golpista e mostra qual a função da esquerda nessa manobra.  O PSOL foi peça fundamental para reeleição de Eduardo Paes, do DEM. Para isso é necessário voltar um pouco no tempo. 

Antes mesmo das eleições, o cacique do PSOL no RJ, o sr. Marcelo Freixo, chantageou diversas vezes o PT na cidade para não tirar candidatos, para “unir a esquerda”. Na linguagem eleitoral isso significa deixar um partido político a reboque de outro. E o plano de Freixo, naquele momento, era em tese uma chapa do PT, com Benedita de vice, e ele de candidato. Para surpresa de todos, Freixo retirou sua própria candidatura, com argumentos que não faziam o menor sentido, que ele “não conseguiu” a tal unidade, sendo que o PT erroneamente aceitou ser vice do PSOL. Sendo assim, PT lançou Benedita e o PSOL cambaleou em lançar Freixo nessas circunstancias, mas não lançou. Colocou em seu lugar uma chapa de enfeite, super secundária e com um ex-chefe da PM do RJ como vice; o que serviu apenas para causar uma crise no partido.  

O PSOL, na verdade, como foi denunciado inúmeras vezes neste Diário, retirou sua candidatura para apoiar Paes. E o fez timidamente até o primeiro turno e escancarou no segundo, deixando toda a demagogia de “unidade” de lado e mostrando abertamente que estava unificado é com a direita golpista. A frente ampla, no Rio de Janeiro, elegeu o DEM. 

Porto Alegre: o “amor” do PCdoB referendou a vitória dos golpistas 

Em Porto Alegre um dos principais apoiadores da frente ampla para isolar o PT é o próprio PT-RS. Os caciques do partido no quarto estado mais importante do País são da ala direita do partido, que trabalha sistematicamente para boicotar o desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores. Essa ala, no estado dominado por figuras como Tasso Genro, trabalhou para que o PT fosse um figurino na eleição. Acabou por ser vice da ex-candidata a vice-Presidente da República, Manuela D’Avilla, do PCdoB. Em uma absoluta capitulação.  

Acabou tendo uma campanha super fraca, uma campanha de comadre, muito semelhante à que fez Guilherme Boulos em SP; até era difícil diferenciar quais dos candidatos era o de esquerda e de direita, afinal, uma das manobras da frente ampla é apagar qualquer vermelho da propaganda política. O “amor” deu a vitória e o boa sorte ao candidato do MDB, Sebastião Melo.  

Vitória, ES: um apoio retórico, uma vitória do bolsonarismo  

Em Vitória, no Espírito Santo, a manobra golpista da frente ampla estava fora do espectro que ela funciona. Não havia nesse segundo turno um golpista contra um fascista para chamar voto no golpista pelo “mal menor” nem nada semelhante. O segundo turno em Vitória mostrava aquilo que, sem a fraude, seria o mais comum nessas eleições. O PT de um lado e o bolsonarismo no outro. 

O que aconteceu é que a frente ampla não pode ter o PT. E embora vários setores chamaram a apoiar o candidato do PT contra o bolsonarista, era nítido a vergonha e o desânimo. Na verdade, não passou de um apoio retórico. Ninguém chamou efetivamente, com a franqueza daqueles que se iludem nas eleições, a fazer uma ampla e agitada campanha pelo PT em Vitória, para derrotar o bolsonarismo. Chamaram voto, individualmente. O “eu até votaria” se tornou a vitória do bolsonarismo na cidade. 

São Paulo: o “boa sorte” daquele que foi vendido como um “novo líder” 

Em São Paulo a manobra foi evidente. Boulos foi lançado como um “grande líder” para perder no segundo turno. E perder muito feio, com 20% de diferença. A tática seguia o roteiro: isolar o PT e deixar que a direita golpista passasse desfilando nas eleições. Boulos, no final das contas, serviu para desmoralizar o PT, se lançar como seu substituto, e perder no segundo turno para o PSDB. E essa derrota é rapidamente manobrada pela direita golpista, principalmente na sua imprensa, como uma grande vitória. Afinal, seu lugar está guardado em aventuras próximas para manipular e fraudar para retirar o PT do jogo político, principalmente o lugar mais ousado que Boulos pretende ocupar: o de “novo Lula”. 

Para encerrar a manobra com chave de ouro, o bom menino Guilherme Boulos saúda o agora reeleito Bruno Covas e demonstra seu “boa sorte” na continuidade de toda a política de destruição das condições de vida da população e a continuidade de toda política neoliberal e genocida que o PSDB leva em prática em SP. Uma manobra para referendar a fraude eleitoral da qual fez parte.   

Recife: a frente amplíssima, do fascismo ao PCdoB para caluniar o PT e eleger João Campos 

Na capital de Pernambuco temos uma mostra clara da face mais golpista da frente ampla. Foi formada uma ampla coligação política contra o PT, na candidatura de Marília Arraes. Do MBL ao PCdoB, todos, à sua maneira, caluniavam a candidata do PT para eleger uma figura da direita golpista na cidade. E as calúnias da asquerosa “luta contra corrupção” foram referendadas da direita à esquerda. É nítido na capital pernambucana que a manobra da frente golpista visa destruir o PT como força política, o que levou a uma radicalização da campanha de Marília, que declarou que ou a justiça eleitoral promove uma nova eleição ou pode fechar suas portas. Isto porque os golpistas e o PCdoB referendaram toda lama da campanha, junto com a justiça golpista, como uma dura campanha de calúnias e com boca de urna a luz do dia durante a eleição.

Frente ampla: a frente golpista que visa 2022 

Esse é o objetivo da frente ampla: abrir o cortejo para o golpe de Estado passar, fazer da esquerda uma marionete dessa manobra e reestabelecer um equilíbrio do regime golpista. Para isso, é necessário isolar totalmente o PT e lançar no seu lugar a direita golpista e a esquerda igualmente golpista. É necessário denunciar a farsa da frente ampla, que não passa de uma frente para salvar a direita e o regime ditatorial dos golpistas. 

Para se contrapor a essa política golpista, é necessário mobilizar desde já por Lula candidato e Lula presidente em 2022. E fazer isso nas ruas! Não há outro método, senão a mobilização, para botar abaixo a manobra golpista da frente ampla e com isso abrir caminho para derrota do regime golpista. 

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