Deputado distrital e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do DF
A nação brasileira foi surpreendida, nesta quinta-feira, com as declarações irresponsáveis do vereador da cidade do Rio de Janeiro, filho do candidato eleito à Presidência da República.
O político afirmou que muitas pessoas, que estão por perto, têm interesse na morte de seu pai, eleito presidente. O vereador, no entanto, não indicou quem seriam essas tais pessoas.
Então, questiono: seriam os agentes federais, os membros da bancada evangélica, os generais, a UDR?
O mais estarrecedor é que, na tarde do mesmo dia, o candidato eleito corroborou a teoria do filho e espalhou o assunto, criando, assim, uma cortina de fumaça.
Ele tem o dever de informar quem são essas pessoas próximas que têm interesse na sua morte.
É dever do Ministério Público Federal abrir processo de investigação para apurar essa ameaça. Da mesma forma, é necessário que a Polícia Federal também realize investigação contra essa denúncia gravíssima.
Da minha parte, não tenho interesse em sua morte e ninguém da esquerda brasileira também tem tal interesse, pois, desejamos derrotá-lo nas ruas em virtude de todas as mentiras disseminadas no decorrer da campanha presidencial.
Acredito que tais declarações façam parte de mais uma leva de Fake News, daquele que, sabendo que não conseguirá governar o país e sem propostas, tenta assombrar a sociedade brasileira para despistar sua incapacidade política.
Esse rebuliço todo volta a dar vazão às histórias de que ele já estaria acometido por uma doença grave e que o ataque sofrido seria uma armação.
O Brasil não pode permanecer nesse suspense pois, a cada declaração desse senhor, o país se apequena ainda mais.