“Segurança pública e combate ao crime é compromisso que Lula está cumprindo com iniciativas fortes, sem pirotecnia”, escreveu a deputada via redes sociais
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Nesta quarta-feira, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) expressou seu apoio à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de empregar forças federais para combater o crime organizado em áreas estratégicas do país. Em seu tweet, Gleisi destacou a importância da ação e fez uma crítica velada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sugerindo que a ausência de ações sérias durante seu governo contribuiu para o crescimento do crime organizado.
“Muito importante a decisão do presidente Lula, de empregar forças federais para o combate ao crime organizado em portos e aeroportos do Rio e São Paulo, além do Lago de Itaipu. Como frisou o ministro Flavio Dino, é uma ação necessária para enfrentar e sufocar o financiamento do crime organizado, que cresceu nos últimos anos pela ausência de ações sérias por parte de quem governou o país nos últimos anos. Segurança pública e combate ao crime é compromisso que Lula está cumprindo com iniciativas fortes, sem pirotecnia”, escreveu Gleisi.
O presidente Lula assinou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que estabelece uma operação integrada de combate ao crime organizado em portos e aeroportos estratégicos do Rio de Janeiro e São Paulo, além do Lago de Itaipu. Representantes do governo federal vinham discutindo a necessidade de ações para auxiliar estados no combate à criminalidade, e a medida valerá até maio do próximo ano, com a possibilidade de reforço em novos locais.
Em seu pronunciamento no Palácio do Planalto, o presidente Lula explicou que as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) atuarão em articulação com a Polícia Federal (PF) e que haverá um comitê de acompanhamento coordenado pelos ministros José Mucio (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
A ação abrangerá a Baía da Guanabara e a Baía de Sepetiba, acessos marítimos ao Porto de Santos, e o Lago de Itaipu, onde a Marinha atuará. O Exército e a Aeronáutica fortalecerão as fronteiras, com ênfase em estados como o Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Lula ressaltou que o decreto se limita a portos e aeroportos e não envolve ações nas favelas. Essa decisão foi tomada após ele ter descartado a aplicação de uma GLO nas favelas para enfrentar o crime organizado, optando por concentrar a atuação em áreas estratégicas.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, enfatizou que essa GLO é diferente de ações anteriores e não se aplicará a bairros e comunidades, mas sim a áreas federais. Ele destacou que a proposta é múltipla e inovadora, com foco na responsabilidade federal.
Com informações do Brasil 247
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