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Destruição em Jabalia, maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, após bombardeio de Israel. Foto: Bashar Taleb/AFP

Os bombardeios promovidos pelas forças israelenses no local mataram, no mínimo, 195 pessoas

No mínimo 195 pessoas foram mortas como resultado de dois ataques aéreos promovidos por Israel no campo de refugiados de Jabalia, localizado na Faixa de Gaza. Com base nos dados fornecidos pelo Hamas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos expressou sérias preocupações de que os ataques israelenses possam ser considerados desproporcionais e, em última instância, considerados como crimes de guerra.

Apesar do alto número de vítimas civis, as autoridades de Tel Aviv afirmam que suas ações tinham como alvo membros do Hamas e anunciaram que eliminaram um segundo comandante do grupo armado islâmico durante a ofensiva realizada na terça-feira. Com informações da Al Jazeera.

Primeiros estrangeiros que tiveram autorização para sair de Gaza pelo Egito. Reprodução

Além disso, uma abertura temporária da fronteira em Rafah possibilitou que mais de 400 pessoas deixassem Gaza, facilitando o transporte de feridos em direção ao Egito. O Egito, país vizinho de Gaza, admitiu, na quarta-feira, pelo menos 335 pessoas com passaportes estrangeiros e 76 indivíduos feridos ou em estado crítico, que foram transportados em ambulâncias egípcias ou veículos do Crescente Vermelho.

Conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza, os principais geradores de energia do hospital local pararam de funcionar. Para aqueles que permanecem na região, a situação foi descrita como impactante pela agência das Nações Unidas que atua no terreno.

Philippe Lazzarini, Comissário-Geral da UNRWA, compartilhou suas observações: “Fiquei profundamente abalado ao presenciar a angústia de todos em busca de comida e água. Quase todas as crianças demonstram claramente sua necessidade de se alimentar e de beber água. Antes do conflito, em minhas visitas anteriores a Gaza, nunca havia testemunhado uma situação semelhante.”

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