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Segundo Chico Alves, humilhação de Pazuello e confronto entre Salles e Ramos explicitam a discordância entre governo e militaresPor Jornal GGN -31/10/2020

(FOTO: MARCOS CORRÊA/PR)

Os embates nas últimas semanas na cúpula do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizam “que os militares de alta patente podem desfazer a parceria com o presidente”, observou Chico Alves, em sua coluna no Uol, publicada neste sábado, 31.  

Segundo o colunista, “já nos primeiros meses de gestão, os generais descobriram que não iriam ser tratados com a deferência que esperavam”, uma vez que os próprios filhos de Bolsonaro se encarregaram de ofendê-los, o que motivou a saída de generais do governo. 

Mas, a possível estabilidade conquistada pelos militares que restaram no governo, foi abalada na última semana. “Tanto os generais da reserva quanto os da ativa não engoliram a humilhação a que Bolsonaro submeteu o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao suspender o acordo para compra da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com cientistas chineses”, escreveu Chico Alves. 

“Pela primeira vez, generais da reserva, que já faziam críticas indiretas ao governo, foram às redes sociais para criticar tanto o desequilíbrio de Bolsonaro quanto a submissão de Pazuello”, destacou o colunista. 

Além disso, o desentendimento entre o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o general da reserva Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, pioraram o cenário. 

“Dentro e fora do governo, nunca houve a verbalização tão explícita das discordâncias entre Bolsonaro e os militares”, completou.

Por Jornal GGN