O colunista Janio de Freitas, da Folha de S.Paulo, ao relembrar o que tem sido o Brasil desde a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018 disse que o país viveu um “estado de terrorismo político”. O experiente jornalista disse ainda que não deve haver vergonha em defender-se a democracia. Leia trechos:
Há exatos quatro anos, o que se instalou no Brasil, a pretexto de sucessão presidencial, não era um novo governo. Foi o estado de terrorismo político. Veio a ser a continuidade lógica da fraude aplicada ao processo eleitoral a propósito de corrupção denunciada na Petrobras. (…)
Não há vergonha em defender a democracia. Esse é ato de grandeza, sempre. Vai além do significado eleitoral: atitude talvez insuspeitada, faz conhecer com mais justiça quem a pratica —e, em contrapartida, quem a recusa. (…)
Por identificação com a direita extremada ou por outras causas, sua instabilidade entre bolsonarismo e legalismo foi o amparo para os feitos de Bolsonaro: aprofundar as históricas fendas econômicas e sociais, devastar a aparelhagem de condução do país e pôr em suspenso o valor da vida.(…)
É muito importante, pode mesmo ser decisivo, que a etapa eleitoral se encerre neste domingo (2). O intervalo até o segundo turno seria ainda mais perigoso, em violência até letal, do que o temido entre a eleição e a posse do eleito (…)
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