O Senado votou o primeiro turno da reforma da Previdência nesta terça-feira (1º). Foram 56 votos a favor e 19 contra.
O Governo Bolsonaro esperava aprovar o texto principal da matéria com cerca de 60 votos – bem mais que os 49 votos necessários para levar o texto ao segundo turno. A oposição resistiu, discursou ferozmente e batalhou para derrubar a queda dos direitos da maioria da população brasileira. A tática foi apresentar destaques para tentar alterar o texto-base da reforma da previdência em pontos como o abono salarial e as aposentadorias especiais.
A discussão começou antes das 19h, sob a direção do presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP).
A votação foi antecedida por pronunciamento do relator da PEC 6/2019, senador Tasso Jereissati (PSDB/CE), apoiado na retórica perversa da falta de dinheiro, falência do Estado e a ‘mágica’ dos investimentos públicos a partir de hoje, (“É preciso ter coragem de enfrentar essa realidade”, “Não é uma reforma simpática, nem popular, mas que trata de prejuízos e falta de recursos”). Tasso também acusou de ‘balela’ o discurso desesperado da Oposição, que lutou bravamente contra o destaque da palavra de um homem branco e rico à frente da história de um país de miseráveis.
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, foi orador de destaque, agradeceu aos senadores e falou em democracia, com orgulho de quem fizera um grande ato em favor do povo brasileiro. E deu-se a vergonha: 56 x 19.
Duas horas antes, o senador Fabiano Contarato (Rede/ES) pedira perdão em nome da Casa.
De A Redação
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