Nota assinada pela liderança do União Brasil no Congresso Nacional afirma que a investigação sobre supostas irregularidades na Codevasf ainda está em fase de inquérito
União Brasil manifesta apoio ao ministro Juscelino Filho após operação da PF ·
O União Brasil divulgou neste sábado uma nota de solidariedade e apoio ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, alvo da Operação Benesse da Polícia Federal (PF), que investiga suspostas irregularidades na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal comandada pelo Centrão, um grupo de partidos fisiológicos no Congresso Nacional.
O documento, que também se solidariza a Luanna Rezende, prefeita afastada de Vitorino Freire (MA) após ser alvo da operação, afirma que a investigação ainda está em fase de inquérito, “com denúncias e indícios que ainda não foram devidamente apurados, e cuja falta de evidências serviram [sic] de embasamento para que se negasse, por exemplo, mandados de busca e apreensão contra a pessoa do ministro Juscelino”, cita o portal UOL. A nota é assinada por Elmar Nascimento, líder do partido na Câmara dos Deputados, e Efraim Filho, liderança no Senado.
Segundo informações da PF, a investigação, iniciada em 2021, teve a sua primeira fase ostensiva deflagrada em 20/7/2022 (Operação Odoacro), e a segunda em 5/10/2022 (Operação Odoacro II). A presente fase alcança o núcleo público da organização criminosa, após se rastrear a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica de um município maranhense.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou o bloqueio de R$ 835 mil do ministro como parte das investigações. Embora os pedidos de mandados de busca e apreensão em seus endereços que haviam sido solicitados pela PF terem sido indeferidos, Barroso considerou haver indícios suficientes para justificar o bloqueio de bens do ministro.
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