Em entrevista ao site France 24, o jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept, disse que, em relação aos diálogos travados por aplicativos entre integrantes da Força Tarefa da Operação Lava Jato e também com o ex-juiz Sérgio Moro, “estamos mais perto do começo do que do fim das revelações”.
Greenwald disse que, por conta de seu site ou em parceria com outros veículos de imprensa, estão sendo trabalhados outros “muitos tópicos” que considera “extremamente importantes e explosivos”. E explicou a razão de ter adotado a estratégia de revelar progressivamente as informações, em lugar de publicá-las todas de uma só vez.
—Não há outra maneira de processar essas informações. A única opção seria publicar tudo sem análise. Isto é o que o WikiLeaks fez repetidamente, o que é irresponsável. Seria, no entanto, antiético guardar tudo. Para mim, quando você tiver informações prontas, publique-as. Além disso, se você revelar tudo ao mesmo tempo, é impossível alguém assimilar toda essa quantidade de informações.
Portanto, que não se iludam os “moristas” que acham que acabou a munição do The Intercept.
Vem chumbo ai, e é do grosso, pelo visto.
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