Novos vazamentos publicados pela Agência Pública apontam que o procurador sugeriu ao Instituto Mude – Chega de Corrupção, que se dizia “apartidário”, que fizesse uma pesquisa com parlamentares a respeito de um projeto de Sergio Moro, que acabara de ser nomeado ministro de Bolsonaro
– Novos vazamentos da Lava Jato publicados pela Agência Pública, em nova parceria com o The Intercept, apontam que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, sugeriu ao Instituto Mude – Chega de Corrupção que atuasse a favor de Sergio Moro, ex-juiz federal que acabara de ser nomeado ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
A entidade se dizia “apartidária” e foi criada inicialmente para coletar assinaturas a favor das dez medidas contra a corrupção. De acordo com a reportagem da Pública, Dallagnol era responsável por tomar boa parte das decisões finais a respeito da instituição.
Em uma conversa por Telegram, o procurador propôs a integrantes do Mude que se fizesse uma pesquisa com parlamentares a respeito de um projeto de Sergio Moro, que acabara de ser nomeado ministro da Justiça pelo governo de Jair Bolsonaro. O projeto era sobre a execução provisória da pena.
Integrantes da entidade responderam que era possível, mas precisavam de recursos financeiros para contratar alguém.
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