Exonerada pelo presidente Jair Bolsonaro do cargo de presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, a procuradora federal Eugênia Gonzaga reagiu e classificou a decisão como uma “represália”.
“O presidente, claro, poderia ter mudado antes, mas não o fez. Isso mostra que foi uma represália pela postura da comissão na última semana. Ficou bem nítido isso e lamento muito porque os familiares vão perder esse mínimo espaço de apoio que eles tinham do Estado brasileiro” – disse Eugênia ao Radar.
“Não se trata de uma comissão de governo, mas de Estado. Não somos assalariados, não se trata de cargo. Estávamos ali para cuidar de um tema específico. Mas o presidente não tem essa compreensão”. Outros integrantes da comissão também foram substituídos
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