Conforme a última PNADC (PNAD Contínua), do IBGE, entre o trimestre móvel terminado em dezembro de 2018 e o trimestre móvel terminado em março de 2019, o número total de desempregados/desocupados no Brasil subiu de 12, 2 milhões para 13, 4 milhões.
Ou seja, em apenas três meses, o governo Bolsonaro aumentou o número de desempregados no mercado de trabalho em 1,2 milhão, o que dá uma média de 400 mil desempregados a mais por mês.
Ainda de acordo com o IBGE, o número de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho subiu, no mesmo período, de 26, 8 milhões para 28,3 milhões, 1,5 milhão a mais.
A taxa de subutilização da força de trabalho é a maior da série histórica, iniciada em 2012.
Da mesma forma, o número de pessoas desalentadas (aquelas que deixaram de procurar emprego por acreditarem que não conseguirão) aumentou em 180 mil, neste primeiro trimestre de 2019. A taxa de desalento é também a maior da série histórica.
Mesmo levando em conta eventuais fatores sazonais, é um desastre.
por Marcelo Zero