A estratégia envolve encontros pessoais com líderes religiosos e a participação em programas e podcasts de influenciadores evangélico
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu conselhos de seus assessores para intensificar seu relacionamento com os evangélicos, um eleitorado que se tornou fiel ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto líderes religiosos desse segmento expressam a necessidade de maior atenção do presidente, fontes no governo afirmam que Lula está considerando estabelecer um diálogo mais próximo com essas lideranças, especialmente neste ano eleitoral, focado nas eleições municipais de outubro.
Pesquisas internas conduzidas pelo Palácio do Planalto indicam que os evangélicos figuram entre os grupos que mais rejeitam Lula, sua gestão e o governo em geral. Apesar da resistência inicial, o presidente parece inclinado a atender a esses apelos e se envolver mais diretamente, possivelmente revertendo a rejeição. A estratégia sugerida envolve encontros pessoais com líderes religiosos de grandes denominações e a participação em programas e podcasts conduzidos por influenciadores evangélicos, segundo aponta reportagem do Valor.
No entanto, há percepção no Planalto de que Lula reluta em seguir esses passos, apostando, talvez, na melhoria das condições econômicas como um fator-chave para conquistar a aprovação dos evangélicos. O presidente, ao ser questionado, demonstra aversão a “usar a religião”, segundo relatos.
Com informações do Brasil 247