A mensagem implícita é que a alteração da meta fiscal está intrinsecamente ligada à aprovação de propostas destinadas a aumentar a arrecadação
Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Na sequência de um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parlamentares saíram com a clara percepção de que o governo não planeja elevar suas despesas, mas está, em vez disso, buscando pressionar o Congresso a aprovar medidas que impulsionem a receita, segundo reportagem do Valor.
Líderes e vice-líderes governistas deixaram o Palácio do Planalto entendendo que a mudança na meta fiscal, originalmente destinada a zerar o déficit primário em 2024, deve se concretizar, mas sem um aumento nas despesas públicas. A redução de gastos também foi descartada. A mensagem implícita é que a alteração da meta fiscal está intrinsecamente ligada à aprovação de propostas destinadas a aumentar a arrecadação.
Nesse contexto, os deputados perceberam que a administração de Lula e Haddad está fazendo um apelo para que o Congresso acelere a análise dessas medidas, assegurando que a alteração da meta seja realizada com prudência. A discussão sobre a meta fiscal é crucial, já que sua revisão pode influenciar significativamente a política econômica do país. O governo se encontra diante do desafio de equilibrar a necessidade de melhorar as contas públicas enquanto busca meios de estimular o crescimento econômico. Portanto, as decisões a serem tomadas nas próximas etapas serão determinantes para definir a trajetória a ser seguida.
Com informações do Brasil 247
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