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O debate sobre a possível extinção da modalidade de rotativo sem juros foi acendido pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

Cartões de créditoCartões de crédito (Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A Frente Parlamentar Comércio e Serviços, em pronunciamento oficial hoje, manifestou seu firme apoio à manutenção do parcelamento sem juros nos cartões de crédito. A declaração veio diretamente de seus presidentes, o senador Efraim Filho (União-PB) e o deputado Domingos Sávio (PL-MG), que prometeram atuar vigorosamente para preservar essa modalidade de pagamento.

“Estabelecemos que o Banco Central deve estabelecer limites para o juros do cartão de crédito, mas não autorizamos o BC ou as empresas de cartão a acabar com o parcelado sem juros, que é importantíssimo para o consumidor e para o lojista”, afirmou Sávio. 

Por sua vez, o senador Efraim ressaltou a importância de proteger o consumidor, deixando os juros baixos, mas preservando a cultura do parcelado sem juros. “Muitas famílias se programam assim, em atividades do dia a dia do brasileiro. Vamos lutar para poder preservar isso”, afirmou. 

A Proteste, uma associação de defesa dos consumidores, também se posicionou sobre o assunto. Em nota encaminhada ao presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN) e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a entidade ressaltou a relevância do parcelamento sem juros, afirmando que esta prática veio, essencialmente, para substituir o tradicional crediário.

O debate sobre a possível extinção da modalidade de rotativo sem juros foi acendido pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante uma audiência no Senado em agosto. A proposta tem sido objeto de críticas por diferentes entidades, com destaque para a Associação Brasileira de Internet (Abranet), que apontou o parcelamento como um elemento-chave para impulsionar o consumo no país.

À época, Campos Neto argumentou que, apesar de essa forma de pagamento representar 40% do consumo nacional, a vasta maioria dos consumidores não enfrenta juros nessas transações, algo que totaliza cerca de 15% do crédito no sistema financeiro. Ele enfatizou que, inevitavelmente, esse valor acaba sendo coberto de outra maneira.

Com informações do Brasil 247

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