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Ministro da Secom diz que o mundo não pode silenciar diante da situação em Gaza

Paulo PimentaPaulo Pimenta (Foto: Reuters e Agência Brasil)

 O ministro da Secom, Paulo Pimenta, voltou a se manifestar sobre a situação devastadora em Gaza, cuja população civil vem sendo alvo de um massacre promovido por Israel. “Não é possível que o mundo silencie diante da morte de milhares de crianças, civis inocentes e destruição em massa. Pessoas sendo operadas sem anestesia, sem água, sem luz, sem comida e feridos sem assistência médica. Nenhuma guerra pode justificar tudo isso. É urgente um cessar-fogo e um corredor humanitário em Gaza”, postou o ministro em seu X. Ontem, o Brasil encerrou sua presidência rotativa no Conselho de Segurança, sem que tenha sido possível aprovar uma resolução sobre a Palestina. Saiba mais:

Agência Brasil – O mandato do Brasil na presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) encerrou nesta terça-feira (31). Ao fazer um balanço da gestão brasileira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, voltou a cobrar uma posição do colegiado sobre a situação no Oriente Médio.

Segundo o ministro, durante o mandato do Brasil, foram feitas várias tentativas de aprovar uma resolução sobre a situação em Gaza, mas que foram rejeitadas pelo Conselho de Segurança.

“O Brasil liderou os esforços para negociar uma nova minuta de resolução exigindo a urgência de pausas humanitárias. Enquanto continuarmos no Conselho de Segurança, continuaremos trabalhando para uma resposta responsável à dramática crise humanitária que se desenrola em Israel e em Gaza. O mundo aguarda por uma decisão inequívoca do Conselho que peça o fim do sofrimento humano”, disse.

Vieira acrescentou que, como presidente do conselho, o Brasil trabalhou para evitar a escalada do conflito, proteger os civis e aliviar a dramática situação humanitária na Faixa de Gaza. Ontem (30), o ministro já havia feito duras críticas à demora do Conselho de Segurança em aprovar uma resolução sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.

Vieira desejou sucesso para a China, que presidirá o Conselho de Segurança a partir de quarta-feira (1º) e disse que o Brasil, como membro não permanente até o dia 31 de dezembro, vai continuar trabalhando para encontrar um ponto de consenso.

Com informações do Brasil 247

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