“Todos as reportagens da grande mídia (Globo) baseados em delações premiadas segredas, ou investigações do COAF e MPF, usam vazamentos ilegais: crimes. Mas as pessoas que retratam vazamentos na #VazaJato como ultrajantes não se opõem a esses vazamentos. Inconsistência reveladora”, disse ele
Da revista Fórum – O jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept Brasil, usou as redes sociais nesta segunda-feira (30) para criticar a postura de veículos como Globo e Estadão de fazer pouco caso das reportagens da Vaza Jato e construir matérias que têm como base vazamentos ilegais do MPF ou da Polícia Federal, como foi o caso de uma repercussão sobre a conversa do hacker que supostamente seria Walter Delgatti Neto com a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).
“Grande parte dos furos mais bombásticos da grande mídia é baseada em vazamentos ilegais do MPF ou da PF. Interessante como alguns ficam bravas com vazamentos ilegais quando revelam corrupção de seus políticos poderosos favoritos, mas não quando usadas pelo MPF e pela PF”, publicou Glenn em seu Twitter com o link da reportagem de Fausto Macedo.
Ele criticou a mudança de postura dos jornais quando a origem dos vazamentos muda. “Todos as reportagens da grande mídia (Globo) baseados em delações premiadas segredas, ou investigações do COAF e MPF, usam vazamentos ilegais: crimes. Mas as pessoas que retratam vazamentos na #VazaJato como ultrajantes não se opõem a esses vazamentos. Inconsistência reveladora”, disse.
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