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De acordo com o senador, o presidente do Banco Central “parece gostar da recessão e usa até o emprego como argumento falacioso” para não diminuir os juros com mais velocidade

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) publicou nesta segunda-feira (1) uma mensagem crítica ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por causa da taxa de juros, atualmente em 10,50%. 

“A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1%, a menor da década. Em homenagem aos 30 anos do plano Real, fica insustentável a politização do BC, que parece gostar da recessão e usa até o emprego como argumento falacioso.Travar a economia pelos juros é uma inequívoca conspiração”, afirmou. 

Aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm cobrado redução dos juros, para estimular o acesso ao crédito, o consumo, e a expansão do Produto Interno Bruto. 

Em decisão no mês passado, o Comitê de Política Monetária, ligado ao BC, manteve a Selic em 10,50%. Em maio, o Copom havia feito o sétimo corte seguido na taxa básica de juros. Foi uma queda de apenas 0.25 ponto percentual. A diminuição dos juros teve início em agosto de 2023. No começo das reduções, a Selic estava em 13,75% ao ano. Desde então, o comitê vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro. Com a decisão do mês passado, o corte na Selic foi de apenas 0,25 p.p.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem dito que a inflação e a geração de empregos são dois fatores com influência nos juros. Quando a Selic aumenta, o crédito fica mais caro, as pessoas têm menos dinheiro para gastar e menos poder de compra, e a inflação diminui ou fica estagnada. 

Para o dirigente do BC, a geração de postos de trabalho também pode prejudicar o combate à inflação, porque as pessoas com mais dinheiro para gastar, o que, segundo Campos Neto, tende a subir o custo dos produtos. Mas, no cenário atual, a inflação já está baixa. 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2023 com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo da meta da inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (entre 1,75% e 4,75%). Os números foram divulgados em janeiro deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com informações do Brasil 247

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