O aeroporto de Brasília foi palco de encontro de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite desta sexta-feira (3). O eleitorado do petista se reuniu aos gritos de “inelegível” à espera do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-mandatário volta à capital federal ainda hoje, após viagem a Belo Horizonte.
Estavam presentes no local integrantes do UNEafro, “União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora”, que “agrega militantes da causa negra, da luta antirracista, da causa das mulheres, da diversidade sexual e do combate a todos os tipos de discriminação e preconceito”, de acordo com definição própria.
Eles foram à capital federal para uma jornada que terminou hoje e fizeram o protesto contra Jair Bolsonaro no terminal 1 do aeroporto, mas o ex-presidente desembarcaria no outro terminal, o 2.
Antes de voltar a Brasília, o político do Partido Liberal disse em Belo Horizonte que a decisão do TSE, que o tornou inelegível até 2030, foi uma “facada nas costas: “Tentaram me matar em Juiz de Fora há pouco tempo [2018], com uma facada na barriga. E hoje levei uma facada nas costas com a inelegibilidade por abuso de poder político”
Hoje, o Tribunal Superior Eleitoral, por 5 votos a 2, decidiu que ele não está apto a se candidatar por oito anos, a contar de 2022. Sendo assim, o ex-mandatário só poderá se eleger novamente em 2030, quando estará com 75 anos e já terá ficado de fora de três pleitos.
Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes foram os ministros que reconheceram abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação e votaram contra o ex-presidente. Já Raul Araújo e Kassio Nunes Marques tentaram livrá-lo da acusação.
A ação partiu de uma denúncia feita pelo PDT, que teve como base uma reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Em julho do ano passado, sem provas, ele deu declarações falsas sobre o processo eleitoral, além de buscar desacreditar ministros do TSE.
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