De acordo com a PF, o ex-presidente da Funai recebeu notificações sobre os perigos na região, mas não adotou providências
Sem ainda data para julgamento, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir se a Polícia Federal (PF) pode ou não investigar a cúpula da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) no caso dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips na Amazônia em junho de 2022. As informações são do portal Metrópoles.
Marcelo Xavier e Alcir Amaral, ex-presidente e ex-vice-presidente da Funai, respectivamente, chegaram a ser indiciados por homicídio com dolo eventual (assumir o risco das mortes) no inquérito da PF que apura os assassinatos de Bruno e Dom. De acordo com a PF, o ex-presidente da Funai recebeu notificações sobre os perigos na região, mas não adotou providências.
No entanto, os advogados de Marcelo e Alcir conseguiram decisões favoráveis do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendendo as investigações, após decisões de primeira instância a favor da continuidade do inquérito. Os dois dirigiam a Funai no governo de Jair Bolsonaro (PL).
O indigenista e o jornalista foram mortos no ano passado durante uma viagem pelo Vale do Javari, a segunda maior terra indígena do Brasil, localizada no estado do Amazonas.
Com informações do Brasil 247
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