Realização da meta depende de receitas adicionais da ordem de R$ 168 bilhões
Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
No último dia 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou a atenção ao declarar que a meta fiscal zero para o ano de 2024 é inexequível. Essa afirmação gerou debates e preocupações sobre o equilíbrio fiscal do país e a credibilidade do novo arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), comentou sobre a declaração de Lula e destacou sua importância para o cenário econômico atual.
Segundo Gleisi Hoffmann, Lula “assumiu a responsabilidade ao dizer que é inexequível a meta zero em 2024”. A presidente do PT ressaltou que essa postura demonstra a preocupação do presidente em manter os investimentos necessários para o desenvolvimento do país, geração de empregos e crescimento econômico. A deputada enfatizou que a declaração de Lula serve como um alerta para o Congresso Nacional e o Ministério da Fazenda, indicando a necessidade de tomar medidas apropriadas diante das dificuldades em atingir a meta zero, segundo reportagem do Valor.
A meta de zerar o déficit primário do governo central em 2024 estabelecida pela equipe econômica tem sido objeto de discussão e preocupação, uma vez que sua realização depende de receitas adicionais da ordem de R$ 168 bilhões, boa parte das quais condicionadas à aprovação de medidas pelo Congresso. Para especialistas em contas públicas, é fundamental manter a meta para garantir a credibilidade do novo arcabouço fiscal. Entretanto, a afirmação de Lula de que cortes em investimentos e obras não são desejáveis gerou debate sobre a exequibilidade da meta.
Com informações do Brasil 247
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